Maconha e a Mente Livre de Paixões

“A mente livre de paixões é uma cidadela; o ser humano não possui fortaleza mais segura onde possa refugiar-se” (Marco Aurélio - Meditações, Livro IV, Capítulo 3).

Marco Aurélio, imperador romano, acreditava firmemente na importância da razão e da virtude como fundamentos da vida humana. Enfatizava a necessidade de manter a mente clara, focada: afiada! Uma lição que se aplica diretamente ao debate contemporâneo sobre o uso de substâncias que entorpecem e deturpam a mente. 

O uso de maconha destrói a Saúde Mental e contribuir para Comportamentos Violentos. Peguemos, como exemplo, dois países que abraçaram a liberação da droga: Canadá e Portugal.

No Canadá, a maconha está legalizada desde 2018. De acordo com o Canadian Centre on Substance Use and Addiction (CCSA), o uso frequente de maconha está associado a mais casos de Ansiedade e Depressão - especialmente entre jovens. Além disso, o Canadian Institute for Health Information (CIHI) relatou um aumento nas hospitalizações relacionadas a transtornos Psicóticos induzidos pelo uso de cannabis. Igualmente, os centros já apontam correlação entre o uso de maconha e aumento nos casos de violência doméstica.

Em Portugal, onde desde 2001 começaram as leis para liberar, relatórios do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) mostram que o uso de maconha está associado a um aumento nos casos de Transtornos de Ansiedade e Depressão. Outrossim, o European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) destaca que o uso de maconha contribui para comportamentos agressivos e violentos, exacerbando problemas sociais existentes.

Que falta faz a sabedoria atemporal de Marco Aurélio – sempre nos lembrando que a busca pela Saúde Mental e pela Paz Interior deve ser uma prioridade, refletindo a necessidade de combater as drogas e tratar os viciados.