Scruton, Friedman e o Banco Central Brasileiro

Lendo os autores certos você pode entender melhor a economia e defender a importância de um Banco Central autônomo e confiável. Duas pessoas que você precisa conhecer Milton Friedman e Roger Scruton.

Milton Friedman – notável economista americano  – em "Capitalism and Freedom" (1962), defende que a estabilidade econômica é fundamental para o crescimento sustentável. A ideia simples deveria ser entendida pelo políticos Brasileiros.

Friedman: Só há crescimento Sustentável se existe Estabilidade Econômica. Estabilidade significa controlar arroubos e arrotos políticos.

Friedman argumenta que um banco central independente pode conduzir uma política monetária consistente, livre de pressões políticas, garantindo a estabilidade dos preços e assim criar um ambiente favorável para investimentos e crescimento econômico.

A autonomia do banco central é crucial para evitar ciclos de políticas monetárias inflacionárias que podem surgir de intervenções políticas de curto prazo. Exatamente o tipo de intervenção política que as manchetes atuais têm apresentado.

Ainda na mesma linha, Roger Scruton – pensador conservador de leitura obrigatória  – em sua obra "How to Be a Conservative" (2014), enfatiza a importância das instituições sólidas e da preservação das tradições como pilares para a prosperidade e a coesão social. 

Ou seja, pra Scruton um Banco Central Autônomo pode ser visto como uma instituição que protege a economia contra as incertezas e caprichos da política. Scruton argumenta que a estabilidade institucional é um valor conservador essencial, pois proporciona previsibilidade e confiança.

Scruton: Previsibilidade e Confiança são indispensáveis para o crescimento econômico a longo prazo. 

A independência do banco central, portanto, não apenas garante uma gestão econômica prudente, mas também reforça a confiança nas instituições financeiras do país.

A combinação das perspectivas de Scruton e Friedman destaca que um banco central autônomo é essencial e condição obrigatória para o crescimento sustentável do Brasil.

A autonomia garante que as políticas monetárias sejam implementadas com foco na estabilidade econômica de longo prazo, em vez de ganhos políticos de curto prazo. Por mais que alguns governantes insistam em não entender. É economia básica.

Só assim será fomentado um ambiente propício para investimentos, e assegurado que as instituições financeiras sejam vistas como confiáveis e resilientes.